quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PENTECOSTAIS COMO PRINCIPAL COMBUSTÍVEL DO FOGO DO INFERNO. PARTE 2


Quando há uma inexistência de uma verdade absoluta, a busca por respostas se torna uma questão infinita. Inundados por idéias de novas experiências que ensinam somente a pura procura do prazer e as soluções rápidas e superficiais, que parecem nunca saciar nossa sede, ficamos alienados. Ficamos totalmente viciados e dependentes em consumo de produtos, tecnologia, relacionamentos superficiais, etc...
Quando nos são oferecidos um cristianismo de consumo, uma indústria cristã de música e mídia, igrejas do dinheiro e das respostas fáceis, olhamos com desprezo dando o mesmo valor que damos ao resto. Com isso estamos levando o cristianismo como se leva uma mercadoria. Engolimos esse sapo com pouca água assim como mais um produto. Nada muda. Então, como a igreja pode cumprir a missão de proclamação do evangelho? Comunicando a verdade de forma genuína e radical, apresentando ao mundo as antigas doutrinas da graça assim como Nosso Senhor Jesus Cristo fez.
No artigo anterior vimos um grande montante de heresias no movimento pentecostal, que de maneira terrível têm contribuído muito para que essas notícias cheguem aos nossos ouvidos. Em alguns ramos desse movimento, o Senhor Jesus é levado como uma mercadoria para satisfazer seus desejos carnais e pecaminosos. Recentemente estive em um trabalho de implantação de igreja em uma cidade vizinha e pode perceber quanta heresia o movimento pentecostal tem produzido através de sua influência maligna em igrejas tradicionais e históricas.
O método de evangelismo é totalmente humanista, onde o Juízo de Deus é retirado da palavra, prejudicando o arrependimento tão necessário a conversão genuína do pecador. É por esses motivos que escrevo esse artigo para denunciar essas malditas heresias pentecostais que está alucinando até mesmo pastores com o apóstata movimento de “crescimento de igreja” e defender a fé reformada que também sofre um pouco com essas heresias. Nessa parte dois deste artigo, continuarei a tentar convencê-lo de que os pentecostais são o principal combustível do fogo do inferno.
Vamos começar por um ponto de bastante polêmica e muito discutido por diversos autores e teólogos, que é a questão do “Batismo com o Espírito Santo e com Fogo”.
“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3:11).
Analisando com bastante cautela, tanto o texto como todo o contexto da narrativa bíblica poderá perceber que o discurso de João Batista usando a expressão “batizará com o Espírito Santo e com fogo” refere-se a dois batismos.
O batismo com o Espírito é para o trigo, ou seja, para aqueles que produziram, pela graça de Deus, frutos dignos de arrependimento, aqueles escolhidos de Deus para a salvação. O trigo é recolhido no Seu celeiro em virtude de ser algo muito valioso, muito precioso, pois são os salvos pela expiação de Cristo na cruz do calvário.
O batismo com fogo é para a palha, ou seja, para aquelas “árvores” que não produziram frutos,que são as pessoas que Deus, por sua soberana vontade, resolveu não amar e entregá-las aos seus próprios desejos carnais para a degradação do corpo, as quais serão cortadas e lançadas no lago de fogo. Assim, a palha será separada do trigo, ou seja, os ímpios dos bons, e será queimada no fogo que nunca se apaga.
Aqueles hereges pentecostais que persistem em afirmar que o “batismo com o Espírito Santo e com fogo” se refere a um só batismo, experimentado pelos crentes, costumam apelar apenas para Atos 2:3 como prova de sua teoria absurda. Contudo, lemos assim nesse verso: “Apareceram línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles”. Uma leitura atenta desse texto poderá nos mostrar que as línguas eram COMO de fogo e não DE fogo, ou seja, elas tinham apenas aparência de fogo. Além do mais, não vemos este ato repetido em numa parte da Bíblia.
O Espírito tanto ilumina como purifica. Mateus 3:11 não se refere a esta obra purificadora nos crentes, mas ao juízo final preparado para os ímpios. Portanto, quero usar as palavras de um artigo que vi na internet de Felipe Sabino de Araújo Neto, onde ele cita as palavras de um puritano Dr. John Gill: “E como este sentido [o de julgamento para os ímpios] melhor concorda com o contexto, creio ser ele o genuíno; visto que João não está falando para os discípulos de Cristo, que ainda não tinham sido chamados, e que somente no dia de Pentecostes foram batizados com o Espírito Santo e com fogo, no outro sentido desta frase [no sentido de fogo como a obra da graça purificadora para os crentes – ver Isaías 6:6,7; Zacarias 13:9; Malaquias 3:3; 1 Pedro 1:7]; mas ele se dirigia aos Judeus, alguns dos quais tinham sido batizados por ele”.
Portanto, fugir dessas verdades seria profanar a Santa Graça de Deus concedida aos homens, tornando-os como principal combustível do fogo do inferno.

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